A Internet das Coisas ou IOT, ainda é um conceito em crescimento. É basicamente uma rede de dispositivos, usados no dia a dia, conectados a um banco de dados e à Internet.
Permite a comunicação entre diferentes dispositivos e sistemas por meio de sensores, de acordo com as relações máquina-máquina (M2M). Além disso, a necessidade de interação humana nesses processos está se tornando cada vez menor. No entanto, essas oportunidades trazem riscos e representam grandes desafios técnicos e sociais.
Hoje, é possível encontrar essa inovação em diversas formas que vão desde máquinas industriais, eletrodomésticos, pequenos eletrodomésticos, veículos e até mesmo na mistura com acessórios como canetas, lâmpadas, sapatos, relógios e roupas. Normalmente, esses dispositivos têm um prefixo inteligente (por exemplo, relógio inteligente).
A diferença entre essas soluções tecnológicas e os objetos comuns está na capacidade de trocar informações por meio de sensores. Nesse sentido, os usuários possuem dispositivos “inteligentes” que automatizam certas tarefas.
A relação da IoT com os protocolos de IP
Com a chegada do conceito de IoT, cada vez mais novos dispositivos se conectam a internet, precisando assim, de um IP único. O IPv4 (Internet Protocol version 4) lida com endereços de protocolos de 32 bits, possibilitando aproximadamente 4,29 bilhões de IPs ao redor do mundo.
Conforme o número de dispositivos cresce exponencialmente, o número de IPs pelo IPv4 se esgota. Existe uma expectativa para 2020 de mais de 20 bilhões de dispositivos conectados à internet. Surge então a necessidade da transição para o IPv6, que fornece um maior número de endereçamentos.
O protocolo IPV6 proporciona que mais dispositivos possam se conectar à internet. Com o novo protocolo também seria possível identificar instantaneamente, por meio de um código, todo e qualquer tipo de objeto, algo que não se pode fazer com IPv4.
Utilização da computação na nuvem e a IoT
O conceito de computação em nuvem visa facilitar o acesso aos dados e a execução de programas por meio da Internet. Desta forma, os usuários podem utilizar serviços e aplicativos sem instalação, pois tudo (ou quase) será executado no servidor.
Além disso, os dados podem ser acessados de qualquer dispositivo, desde que o mesmo esteja conectado à Internet e autorizado pela pessoa adequada. Por exemplo, uma câmera de vigilância requer um banco de dados sólido para alertar o proprietário sobre algo suspeito. Algo muito complicado para um data center privado, pois o custo de manutenção dessa instalação torna-se alto.
Nesse sentido, a função da computação em nuvem é substituir a infraestrutura de grandes empresas. Com ele, você não precisará mais se preocupar com altos custos de energia, por exemplo. Todo esse gerenciamento de dispositivos agora é deixado para o provedor de serviços em nuvem, facilitando a vida de muitos.
Aqui estão alguns aspectos importantes dos dispositivos IoT.
- Colete e armazene – Seguindo o exemplo anterior, uma câmera de segurança, um dispositivo inteligente que captura e processa informações. A tecnologia em nuvem, por outro lado, permite armazenar as informações coletadas e transferi-las para outro dispositivo, que completa a ação do outro.
- Transfira com segurança – Infelizmente, os dispositivos inteligentes ainda não estão imunes à sua própria segurança. No caso de perda e comprometimento, os dispositivos geralmente têm pouca ou nenhuma proteção contra o comprometimento dos dados. Por este motivo, a nuvem é uma grande adição. Além de armazenar as informações coletadas, sua infraestrutura é mais robusta, tanto para segurança quanto para backups. Assim, em caso de perda, a tecnologia em nuvem é capaz de recuperar o que foi perdido e criptografar em caso de roubo de dados. Em outras palavras, será difícil para qualquer pessoa mal-intencionada obter acesso aos seus dados.
- Tenha mobilidade – Alguns acessórios, por serem móveis, são facilmente movimentados para o desempenho de suas funções. Por exemplo, ao usar o smartwatch para uma caminhada, os usuários podem medir facilmente funções como passos dados, calorias perdidas e rota percorrida.
E qual o papel do RFID com a IoT?
Com a IoT conectando todos os tipos de objetos, grandes quantidades de dados são geradas automaticamente e enviadas aos sistemas para análise.
A forma mais comum de conexão é por meio desses pequenos sensores RFID (smart beacons). Eles usam frequências de rádio para capturar dados por meio de objetos usando um dispositivo eletrônico, chamado de etiqueta eletrônica, que emite um sinal de frequência de rádio para o leitor capturar essas informações.
Isso torna a interação humana com computadores invisível. Teoricamente, com base nisso, não deveriam haver medicamentos vencidos ou produtos fora de estoque, pois saberíamos exatamente onde eles estavam e quanto foi consumido, para que o desperdício passasse a ser coisa do passado.
Quando uma empresa decide implantar centenas, milhares ou até milhões de dispositivos, cada um com vários sensores, coleta de dados e streaming de telemetria em áreas geograficamente dispersas, a dispersão, em tempo real, irá gerar uma massa de dados astronômicos. Este grande volume de dados, Big Data, cria novas oportunidades e desafios para o gerenciamento de tantas informações.
Por outro lado, a nuvem permite que você sincronize esses dados em tempo real para gerar relatórios inteligentes e disponibilizá-los posteriormente no seu smartphone. Devemos ver a Internet das Coisas como uma realidade e algo inevitável.
Finalmente, com tecnologias como essas, podemos controlar o desperdício, conservar os recursos naturais e obter conhecimento melhor do que nunca. Tudo isso a partir de uma simples coleta de dados em lote.
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